
Detentos têm até 30 dias para leitura de um livro e depois participar de debate (Foto: Patrícia Andrade/G1)
Um projeto de leitura recém implantado dentro da Penitenciária Irmão Guido, em Teresina, vem transformando a rotina em pelo menos cinco dos sete pavilhões. Em um ambiente onde grades e algemas limitam os movimentos, os livros têm sido uma ferramenta capaz de promover viagens que ampliam o conhecimento e diminuem o ócio do dia a dia na prisão. A iniciativa partiu da psicóloga Vanessa Moura, após pedido dos próprios detentos.
Vanessa colocou à disposição dos presos livros do seu acervo, mas já conseguiu atrair várias doações, desde títulos de uma editora espírita a livros que foram dados pela prefeitura e até mesmo por um dos agentes penitenciários.
A atividade consiste no empréstimo de um exemplar por um período de 30 dias e durante esse tempo o detento tem que ler e apresentar uma resenha da história. Desde que a ação começou – em fevereiro deste ano – pelo menos 200 presos já mostraram interesse pela leitura, visto que há 129 na lista de espera por um livro.