Por: Guilbert Reino e Laura Cassano, SP1
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Shirley é uma das detentas que fazem o curso de EAD — Foto: Misael Brito/TV Globo
A população carcerária do estado de São Paulo ultrapassa a marca dos 233 mil. São pessoas privadas de liberdade, cumprindo penas por crimes ou aguardando julgamento, sem muita perspectiva de futuro. Na contramão dessa realidade, 15 mulheres presas no regime semiaberto fazem parte da primeira turma de um curso superior tecnólogo em uma universidade particular, a Mackenzie, na modalidade EAD (ensino à distância).
O curso de Marketing, Gestão Comercial e Gestão em Recursos Humanos faz parte um projeto piloto, aplicado pela primeira vez no sistema penitenciário do estado de São Paulo.
Na prática, a única diferença do curso feito pelos alunos da universidade é que as detentas não têm acesso à internet durante a semana. A metodologia, o conteúdo e o certificado são os mesmos.